sábado, 31 de julho de 2010

O DIA EM QUE DEIXAREI DE TE AMAR
Há como dizer ao sol, que ele pare de brilhar? As nuvens passam no céu e ofuscam o seu esplendor, contudo por detrás delas continuam o astro brilhando com fulgor.
Há como impedir o vento de soprar? Fechamos as portas e entre as janelas, mas impetuoso é o vento que sibila absoluto entre as frestas se fazendo lembrar...
Há como impedir o mar de bater, as marés de encherem, os rios de seguirem seus cursos para o mar, para que ele então possa bater com o encher da maré e os rios receber?
Há como impedir um pássaro de voar? Talvez prendê-lo em uma gaiola, talvez quebrar-lhe as asas... Ainda assim sem poder ser livre ou voar deixará ele de ser um pássaro!?
Há como estancar a vida, condenando o coração subitamente a parar de bater?
Há como impedir a lua de espelhar-se na lagoa como uma estrela prateada, iluminada e serena? A luz reflete bela no mesmo berço negro que ansioso a espera.
Há como impedir o romper de uma nova aurora ou como voltar o tempo que vivemos outrora?
Há como ignorar o brilho das estrelas cintilantes ou mesmo sopra-las como pequeninas velas?
Assim eu te digo, que quando todas essas coisas puderam ser feitas pela mão de um homem, nesse mesmo instante eu deixarei de te Amar.

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